28 de abril de 2006

Original em inglês


Namaskar

Quero deixar claro que NãO fui eu quem escreveu a matéria sobre o sacrfício tântrico.
Foi uma reporter indiana correspondente da BBC.

Eu NãO fico sentada aqui com imaginação fértil criando estórias nojentas como esta. Eu me limito somente a repassar e dar minha opinião.

Vocês ha centenas de kilometros daqui ficam chocados, imaginem o que é para mim ter que conviver com isso aqui tão perto e dia-a-dia.

É triste ver a realidade indiana toda vez que eu ponho o pé pra fora de casa. E mesmo sofrer com a falta de luz e água dentro de casa. Ver gente mutilada pela lepra em cada esquina etc.

Infelizmente o tantrismo aqui atualmente e já há anos é algo do mau. Muito ruim mesmo, e muito longe da explicação dada pelo Júlio. É triste ver como tudo é deturpado em benefício do interesse de uma minoria.

Em fim, quero agradecer a participação de todos e dizer que fico muito feliz ao ver vocês comentando o comentário uns dos outros.

Jaya

Sandra


Horror of India's child sacrifice

By Navdip Dhariwal BBC correspondent, northern India

Akash's mother found her son's mutilated body

In India's remote northern villages it feels as if little has changed. The communities remain forgotten and woefully undeveloped, with low literacy and abject poverty.
They are conditions that for decades have bred superstition and a deep-rooted belief in the occult.
The village of Barha in the state of Uttar Pradesh is only a three-hour car drive from the capital Delhi. Yet here evil medieval practices have made their ugly presence known.
Lured with sweets
I was led by locals to a house that is kept under lock and key. They refuse to enter it.
"They [the tantrics] play on people's fears and superstitions - it is crazy"
S RajuCampaigning journalist
Peering through the window bars you can see the eerie dark room inside, with peeling posters of Hindu gods adorning the walls and bundles of discarded bed clothes.
In one corner is the evidence we had come to find: blood-splattered walls and stained bricks.
It is the place where a little boy's life was ritually sacrificed.
Those who tortured and killed Akash Singh did so in a depraved belief - that the boy's death would offer them a better life.
"The woman who did this was crazed," the villagers say. "Akash was friends with all our children... We still cannot believe what happened here."
Akash's distraught mother discovered her son's mutilated body. The family was told he was lured away with sweets and begged his captors to set him free.
"First they cut out his tongue," his grandmother Harpyari told me. "Then they cut off his nose, then his ears. They chopped off his fingers. They killed him slowly."
'Profiting from fear'
The woman who abducted Akash lived just a few doors away. She claimed to be suffering from terrible nightmares and visions.

Those suspected of killing Akash Singh are in jail
It was then she turned for guidance to a tantric, or holy man. It was under his instruction that she brutally sacrificed the boy - offering his blood and remains to the Hindu goddess of destruction.
There are temples across India that are devoted to the goddess. Childless couples, the impoverished and sick visit to pray that she can cure them.
Animal sacrifice is central to worship - but humans have not been temple victims since ancient times.
We were met with a hostile reception at the temple in Meerut. The high priest did not want us to see the ritual slaughter.
Tantrics like him clearly have an overwhelming grip on their followers. Often they are profiting from people's fears. In extreme cases others have instructed their followers to kill.
Crackdown campaign
S Raju is a journalist for the Hindustan Times and has been reporting on child sacrifice cases since 1997 in western Uttar Pradesh. He has reported on 38 similar cases.
In one incident he says a tantric told a young man that if he hanged and killed a small boy and lit a fire at his feet the smoke from the ritual could be used to lure the pretty village girl he had his eye on.
He has been campaigning for a crackdown on the practice of tantrics, alarmed at what he has seen.
"The masses need to be educated and dissuaded from following these men," he said. "They play on people's fears and superstitions - it is crazy."
Unreported
We visited the jail where those accused of murdering Akash were being held.
The prison warden told us of over 200 cases of child sacrifice in these parts over the last seven years.
He admitted many of the cases go unreported because the police are reluctant to tarnish the image of their state. He told us incidents of child sacrifice are often covered up.
Many of those killers are behind bars - but, chillingly, others poisoned by the same sinister beliefs remain at large.

OM Shanti

4 comentários:

  1. Olá Sandra e amigos, realmente deve ser muito dificl para você conviver com este louco mundo. mas creio que os que estão
    em todo o oriente, mais ou menos devem ter esta dificuldade..mas apesar de tudo estão aí por livre iniciativa, ou apenas porque faz parte do seu karma individual, acreditando ou não nesta lei.

    No Paquistão tem aqueles povos tribais da idade antes da pedra também, que são protetores do Bin Laden, tudo em nome do islamismo,
    e da Jihad,( Guerra Santa?)ou dizer dizer pura ignorancia das trevas .

    Deve ser muito dificil ser mulher e estar aí...mas como coloquei, existe um amor..um relacioamento com esta terra que ultrapassa toda esta versão maligna, desta parte das trevas de cada pessoa e povo.
    Afinal somos parte de um espetáculo de ' Luz e sombras " como afirma Yogananda.Apenas isso.

    Seria importante ressaltar também que você retrata o ponto de vista de quem mora na periferia.
    Seria como ver o Brasil a partir de uma vida em uma favela daqui, pelo que ouvimos no noticiario, é um outro mundo , mas não retrata o todo de nosso povo, é apenas uma característica desfavoravel. O que você faz é muito interessante e rico culturalmente, mas também corre-se o risco de criar uma falsa idéia a respeito de um
    povo que tanta riqueza espiritual já espalhou aos quatro cantos do mundo, se as pessoas começarem a achar que o que leem representa a única realidade deste povo.

    Grato por sua dedicação

    Em amizade divina

    Anandakirtan

    OM SHANTI

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  2. Vou comentar em tópicos:

    JIHAD

    Jihad não significa Guerra Santa. Jihad é um termo que não tem tradução para o português. Mas é um derivado do verbo árabe "jahada" que, traduzido assim assim, seria "esforço".

    Este esforço seria a obrigação de cada muçulmano em divulgar o Islã. Seja da forma que estou fazendo aqui neste comentário para esclarecer um equívoco perpetuado pela mídia ou mesmo pregando (bem, eu não sou muçulmana, sou católica).

    O Islã condena a tal guerra contra os "infiéis" da forma que é praticada. No caso, são alguns malucos que usam a religião como ferramenta. Assim como fanáticos de qualquer outra religião.

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  3. PAQUISTÃO

    "No Paquistão tem aqueles povos tribais da idade antes da pedra também"

    Ok, temos povos tribais antigos, mas nem tanto, rs...

    "que são protetores do Bin Laden, tudo em nome do islamismo,
    e da Jihad,( Guerra Santa?)ou dizer dizer pura ignorancia das trevas"

    Vale lembrar que nem todos os tribais muçulmanos são pro-Bin Laden, Taliban ou Al Qaeda.

    Se forem, estou com um terrorista dentro de casa e não sabia. Rs.

    Muitos dos povos tribais são os patanes. Alguns são beeeem conservadores, sim. Mas não são pró-Bin Laden & cia. E nem todos os povos tribais são muçulmanos.

    Mas sim, como já foi escrito, existe um povinho aqui que é de uma ignorância completa. Temos até medo porque há um braço da Al Qaeda e do Taliban muito bem solidificados aqui no Paquistão. E rezo pra Deus para que não dê um "rebosteio" geral e esse povo tome o poder. Sério, já tive pesadelos em que o paquistão havia se tornado um Irã 2, só que muito pior.

    No mais, há muita repressão feminina SIM.

    E tem muita coisa pior que talvez você nem saiba, tem coisas que ocorrem em Peshawar e são abafadas.

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  4. Libanesa 3

    Discordo que a Sandra mostre a Índia ruim com o objetivo de difamar. Se fosse verdade, seriam os jornalistas vilões?

    Depois, todo o mundo já conhece as mil faces maravilhosas da Índia. A cultura riquíssima, a culinária complexa e o mosaico de etnias e idiomas.

    Alguém tem que mostrar o outro lado. Porque a vida real não é feita só cartões-postais.

    Amo teu blog, Sandra. É extremamente inovador por toca justamente no ponto que ninguém comenta. :)

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